Todas as últimas terças-feiras do mês realizamos uma noite de Mantras e Bhajans (Cantos Devocionais). São encontros de profunda espiritualidade!
Hoje, 31/08/2010 às 20h00, além de unidirecionarmos nossos pensamentos ao Sagrado e ajudar a purificar a energia de nossa comunidade, comemoraremos o primeiro aniversário do Centro Sri Sathya Sai, de Taubaté.
Convide seus amigos e familiares para participar desta especial noite comemorativa!
Com Profundo Amor,
Sri Sathya Sai, Taubaté
" Só há uma casta, a casta da humanidade; Só há uma linguagem, a linguagem do coração; Só há uma religião, a religião do amor; Só há um Deus, e Ele é Onipresente." [Sri Sathya Sai Baba]
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Dois Egos: maduro e imaturo
Compare o corpo a um veículo. De acordo com os textos dos Vedas, ele tem dez instrumentos externos e quatro instrumentos internos. Os instrumentos internos são a mente, o intelecto, o ego e a memória, dos quais o que mais apareçe é o ego.
As escrituras yogues dizem que o ego é aham karta iti bhavah, que significa a atitude de “Eu sou o doador”. O eu individual é associado com atividade.
O que é a individualidade? É o conceito de exclusão dos “outros”. Dizendo “eu sou um ser humano” exclui você dos insetos, animais, minerais etc. Há exclusões baseadas em gênero, nacionalidade, religião e outros múltiplos conceitos. Todos eles enfatizam o ego.
Como poderemos nos referir a tal instrumento chamado ego? Por si só, ele não é nem bom nem mau, depende de como ele é usado. Uma faca na mão de um criminoso é má, mas uma faca não mão de um cirurgião é um instrumento de cura.
De forma similar existem dois tipos de ego: maduro e imaturo. Seres realizados são livres do ego. Também se pode dizer que eles têm ego maduro, sem apego, livre, apenas envolvido no jogo, que traz calma, paz e sabedoria para agir em harmonia com os outros.
Um ego não desperto é um ego imaturo e por isso se magoa. O nosso mestre diz que quando a manga é pequena ela permanece grudada na árvore. Quando ela é pequena e verde não tem sabor bom, e até os pássaros que a bicam jogam-na fora. A mesma manga quando amadurece, muda de cor e aos poucos se solta da árvore. Quando o ego é imaturo, não desenvolvido, é associado com orgulho, vaidade, cólera, ciúmes, hipocrisia, frustração - todos os vícios vêm com o ego imaturo.
Ego imaturo traz escravidão, sofrimento, lamentação, doença, emoções e perturbações.
Como tornar o ego maduro? Vamos nos referir de novo ao jeito que a manga amadurece. A manga agarrada à árvore falará ao vento “Vou tentar me agarrar à árvore para não cair até que possa amadurecer”. Uma vez que a manga amadureceu não pode ficar agarrada na árvore e mesmo não havendo vento ela cairá. A mensagem é: Eu serei agarrado à fonte, a fonte da minha vida, a fonte da minha existência até ficar maduro.
Se alguém sabe duas coisas – “quem sou eu” e quem são os outros”– o ego amadurecerá. Ego maduro é reconhecido como “não ego” o Eu real – este estado é possível somente em meditação profunda, em samadhi, ou em sono profundo.
Estarei eu existindo se perder a minha individualidade? Esta é a pergunta que fazemos porque a vida e a morte geralmente são associadas, em nosso cérebro, com a individualidade. Na realidade a existência não está baseada na individualidade, mas depende da respiração. Se não tem respiração, não tem existência.
A respiração é a conexão que nos ajuda a descobrir não somente “eu sou” “isto”, mas também “todos são isto”. Quando há dois há dualidade e envolvimento com ego. Quando há UM, não há dualidade e não há ego.
O amor é possível quando há dois, a briga é possível quando há dois, mas quando há somente um, não há nem amor nem briga nem ego. Quando se realiza esta verdade em experiência íntima sabe-se que o um está em todos e todos estão no um.
Vamos ver então, qual é a força reativa em nossas vidas?
Por causa da existência da alma no corpo, os olhos vêem, os ouvidos ouvem, o nariz cheira, a língua fala, o estômago digere o alimento e as mãos se movem – Tudo é feito pela ação da alma. Podem os órgãos realizar alguma tarefa sem a respiração? Poderá a mente pensar? O intelecto analisar? Mas o ego se vangloria dos seus atos.
O crédito não vai para o instrumento, mas para a respiração da pessoa que o está usando. Os instrumentos são úteis para realizar a meta desejada. Quem é o verdadeiro ator? Kri e ya – Kri significa atividade e ya significa divindade. O reconhecimento e o despertar da verdadeira identidade do Divino doador amadurecem o ego.
Muitas pessoas se envaidecem sobre as suas habilidades e talentos. Mas cada geração é beneficiada da sabedoria e da habilidade dos seus predecessores. Ninguém está sozinho. O devoto a Deus sempre dá os seus créditos a Deus, Oh! Deus por sua causa, Oh! gurus por sua causa, eu sou quem sou, tudo pertence a vocês, nada me pertence, este corpo, o tempo, o respiro, a sabedoria, tudo é a Tua dádiva, como posso ter ego, ira e ciúmes? Quando se vive com atitude de prece permanente, devoção e auto-análise, o ego devagar amadurece e quando ele é maduro ele se torna realizado.
Vamos tentar observar o nosso ego amadurecer.
Tem uma canção Bengali que diz:
Oh! Mãe divina, tudo é a Tua dádiva, tudo é o Teu desejo, mas sem o ego eu diria: tudo é meu.
Oh! divina Mãe, dá-me a sabedoria de entender que Tu és a doadora. Faça a minha vida livre do ego. Quero experimentar esta liberdade.
A conscientização da identidade do Divino doador!
O verdadeiro despertar do Divino doador!
Por Paramahamsa Prajñanananda
As escrituras yogues dizem que o ego é aham karta iti bhavah, que significa a atitude de “Eu sou o doador”. O eu individual é associado com atividade.
O que é a individualidade? É o conceito de exclusão dos “outros”. Dizendo “eu sou um ser humano” exclui você dos insetos, animais, minerais etc. Há exclusões baseadas em gênero, nacionalidade, religião e outros múltiplos conceitos. Todos eles enfatizam o ego.
Como poderemos nos referir a tal instrumento chamado ego? Por si só, ele não é nem bom nem mau, depende de como ele é usado. Uma faca na mão de um criminoso é má, mas uma faca não mão de um cirurgião é um instrumento de cura.
De forma similar existem dois tipos de ego: maduro e imaturo. Seres realizados são livres do ego. Também se pode dizer que eles têm ego maduro, sem apego, livre, apenas envolvido no jogo, que traz calma, paz e sabedoria para agir em harmonia com os outros.
Um ego não desperto é um ego imaturo e por isso se magoa. O nosso mestre diz que quando a manga é pequena ela permanece grudada na árvore. Quando ela é pequena e verde não tem sabor bom, e até os pássaros que a bicam jogam-na fora. A mesma manga quando amadurece, muda de cor e aos poucos se solta da árvore. Quando o ego é imaturo, não desenvolvido, é associado com orgulho, vaidade, cólera, ciúmes, hipocrisia, frustração - todos os vícios vêm com o ego imaturo.
Ego imaturo traz escravidão, sofrimento, lamentação, doença, emoções e perturbações.
Como tornar o ego maduro? Vamos nos referir de novo ao jeito que a manga amadurece. A manga agarrada à árvore falará ao vento “Vou tentar me agarrar à árvore para não cair até que possa amadurecer”. Uma vez que a manga amadureceu não pode ficar agarrada na árvore e mesmo não havendo vento ela cairá. A mensagem é: Eu serei agarrado à fonte, a fonte da minha vida, a fonte da minha existência até ficar maduro.
Se alguém sabe duas coisas – “quem sou eu” e quem são os outros”– o ego amadurecerá. Ego maduro é reconhecido como “não ego” o Eu real – este estado é possível somente em meditação profunda, em samadhi, ou em sono profundo.
Estarei eu existindo se perder a minha individualidade? Esta é a pergunta que fazemos porque a vida e a morte geralmente são associadas, em nosso cérebro, com a individualidade. Na realidade a existência não está baseada na individualidade, mas depende da respiração. Se não tem respiração, não tem existência.
A respiração é a conexão que nos ajuda a descobrir não somente “eu sou” “isto”, mas também “todos são isto”. Quando há dois há dualidade e envolvimento com ego. Quando há UM, não há dualidade e não há ego.
O amor é possível quando há dois, a briga é possível quando há dois, mas quando há somente um, não há nem amor nem briga nem ego. Quando se realiza esta verdade em experiência íntima sabe-se que o um está em todos e todos estão no um.
Vamos ver então, qual é a força reativa em nossas vidas?
Por causa da existência da alma no corpo, os olhos vêem, os ouvidos ouvem, o nariz cheira, a língua fala, o estômago digere o alimento e as mãos se movem – Tudo é feito pela ação da alma. Podem os órgãos realizar alguma tarefa sem a respiração? Poderá a mente pensar? O intelecto analisar? Mas o ego se vangloria dos seus atos.
O crédito não vai para o instrumento, mas para a respiração da pessoa que o está usando. Os instrumentos são úteis para realizar a meta desejada. Quem é o verdadeiro ator? Kri e ya – Kri significa atividade e ya significa divindade. O reconhecimento e o despertar da verdadeira identidade do Divino doador amadurecem o ego.
Muitas pessoas se envaidecem sobre as suas habilidades e talentos. Mas cada geração é beneficiada da sabedoria e da habilidade dos seus predecessores. Ninguém está sozinho. O devoto a Deus sempre dá os seus créditos a Deus, Oh! Deus por sua causa, Oh! gurus por sua causa, eu sou quem sou, tudo pertence a vocês, nada me pertence, este corpo, o tempo, o respiro, a sabedoria, tudo é a Tua dádiva, como posso ter ego, ira e ciúmes? Quando se vive com atitude de prece permanente, devoção e auto-análise, o ego devagar amadurece e quando ele é maduro ele se torna realizado.
Vamos tentar observar o nosso ego amadurecer.
Tem uma canção Bengali que diz:
Oh! Mãe divina, tudo é a Tua dádiva, tudo é o Teu desejo, mas sem o ego eu diria: tudo é meu.
Oh! divina Mãe, dá-me a sabedoria de entender que Tu és a doadora. Faça a minha vida livre do ego. Quero experimentar esta liberdade.
A conscientização da identidade do Divino doador!
O verdadeiro despertar do Divino doador!
Por Paramahamsa Prajñanananda
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Comemoração de Um Ano do Centro Sri Sathya Sai De Taubaté!
É com o coração cheio de alegria que comemoramos, neste mês, um ano do Centro Sri Sathya Sai de Taubaté!
Para comemorar, lançamos oficialmente nosso Blog, um espaço para divulgação das atividades do Centro Sri Sathya Sai de Taubaté e da Organização Sai do Brasil.
Gostaríamos que este blog fosse um espaço interativo onde todos estão convidados a compartilhar informações e experiências do nosso caminho espiritual.
Há também a possibilidade de você se tornar um redator deste blog, para isso, entre em contato conosco!
Um grande abraço!
Com amor,
Om Sai Ram!
Frase do dia:
“É devido ao dom de Sua Divina Graça que sobrevivemos neste mundo. Cada gota de sangue correndo em nossas veias é apenas uma gota da chuva de Sua Graça. Cada músculo é apenas um pedaço de Seu Amor. Cada osso e cartilagem é somente uma porção de Sua misericórdia. É claro que sem Ele somos apenas sacos de pele. Mas, incapazes de compreender esse mistério, nós nos pavoneamos, alardeando "eu consegui isso" e "eu realizei isso."”
Para comemorar, lançamos oficialmente nosso Blog, um espaço para divulgação das atividades do Centro Sri Sathya Sai de Taubaté e da Organização Sai do Brasil.
Gostaríamos que este blog fosse um espaço interativo onde todos estão convidados a compartilhar informações e experiências do nosso caminho espiritual.
Há também a possibilidade de você se tornar um redator deste blog, para isso, entre em contato conosco!
Um grande abraço!
Com amor,
Om Sai Ram!
Frase do dia:
“É devido ao dom de Sua Divina Graça que sobrevivemos neste mundo. Cada gota de sangue correndo em nossas veias é apenas uma gota da chuva de Sua Graça. Cada músculo é apenas um pedaço de Seu Amor. Cada osso e cartilagem é somente uma porção de Sua misericórdia. É claro que sem Ele somos apenas sacos de pele. Mas, incapazes de compreender esse mistério, nós nos pavoneamos, alardeando "eu consegui isso" e "eu realizei isso."”
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